sábado, 14 de agosto de 2010

#6 LETTER TO A STRANGER

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Caro estranho,
tu não me conheces, eu não te conheço e provavelmente passaremos o resto das nossas vidas assim. Provavelmente passo por ti na rua e critico a tua maneira de vestir, a tua maneira de andar. Muito provavelmente fazes o mesmo em relação a mim. Porque esta é a nossa sociedade. Não conhecemos as pessoas mas julgámo-las sempre pela aparência, é inevitável. Até podes ser muito boa pessoas. Aliás, até podes ser a melhor pessoa do mundo, mas para mim não passas de um desconhecido. Um eterno anónimo. E se dermos oportunidade um ao outro de nos conhecermos? Ah? Que dizes? Eu e tu, um cafézinho à beira do rio Douro. Pensa nisso. Se assim for, deixaremos de ser desconhecidos e esta carta deixará de fazer sentido (Se é que alguma vez o teve!).
Fico à espera de resposta.
Ansiosamente, 
L.

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