quarta-feira, 29 de abril de 2009

Escuridão (vai por mim)


"Não estou com grande disposição
P'ra outra enorme discussão
Tu dizes que agora é de vez
Fico a pensar nos porquês

Nós ambos temos opiniões
Fraquezas nos corações
As lágrimas cheias de sal
Não lavam o nosso mal

E eu só quero ver-te rir feliz
Dar cambalhotas no lençol
Mas torces o nariz e lá se vai o sol

Dizes vermelho, respondo azul
Se vou para norte, vais para sul
Mas tenho de te convencer
Que, às vezes, também posso...

Ter razão!
Também mereço ter razão
Vai por mim
Sou capaz de te mostrar a luz
E depois regressamos os dois
À escuridão
Se eu telefono, estás a falar
Ou pensas que é p'ra resmungar
Mas quando queres saber de mim
Transformas-te em querubim

Quero ir para a cama e tu queres sair
Se quero beijos, queres dormir
Se te apetece conversar
Estou numa de meditar

E tu só queres ver-me rir feliz
Dar cambalhotas no lençol
Mas torço o meu nariz e lá se vai o sol

Dizes que sou chato e rezingão
Se digo sim, tu dizes não
Como é que te vou convencer
Que, às vezes, também podes...

Ter razão!
Também mereces ter razão
Vai por mim

És capaz de me mostrar a luz
E depois regressamos os dois
À escuridão

Atenção!
Os dois podemos ter razão
Vai por mim
Há momentos em que se faz luz
E depois regressamos os dois
À escuridão"

sábado, 25 de abril de 2009

Ontem,Hoje e Amanhã.

Ontem não éramos nada. Hoje somos muito. Amanhã seremos, sem dúvida, muito mais.
Basta que todos estejamos dispostos a renascer a cada dia que passa.
Basta que queiramos e basta que nunca desistamos.
Basta ser muito mas querer sempre ser mais.
Basta (re)viver.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Hoje.

Dia após dia, aprendi a lidar contigo e tu aprendeste a lidar comigo.
Dia após dia, descobri-te e tu descobriste-me.
Dia após dia, aprendemos o que é "dedicação".
Dia após dia, sinto-nos a crescer.
Dia após dia, tenho mais certeza da tua capacidade única, de ser único.
Hoje, surpreende-me a tua capacidade de me ler tão bem, como se le um livro.
Les-me no silêncio, na cumplicidade.
Les-me sem ser preciso escrever uma palavra.
Les-me sem ser preciso escrever.
Les-me sem ser preciso.
Les-me sem ser.
Les-me sem.
Les-me.

E tudo o que vivemos juntos, faz-me sempre ambicionar mais.
Porque Hoje, posso dizer que somos muito mais e melhor.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Essência(s)

Mais uma vez refiro-me aos pormenores. Aqueles (pequenos) pormenores que fazem toda a diferença. Mais uma vez refiro-me aos gestos. Aqueles pequenos gestos que marcam e que mudam tudo.
Mais uma vez, refiro-me as conversas. Aquelas conversas que nos fazem aprender tanto.
Mais uma vez refiro-me às piadas. Aquelas piadas que nos fazem ser mais espontâneos.
Mais uma vez, (e não será a última) refiro-me às pessoas. Aquelas pessoas que marcam. Marcam por serem diferentes e por cada uma delas (juntas), se tornarem pessoas melhores.
Refiro-me, desta vez, e com a maior certeza, à existência do Dozá e do rasto de saudade que já deixa, mesmo que ainda nada tenha terminado.

Mas, mais uma vez, por muito que escreva, continua a saber a pouco,porque NÓS, somos MUITO.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Perdoa

"Perdoa se peço de mais
Teus olhos a mim são fatais
Perdoa se me quero dar
Quem mandou a tua luz me enfeitiçar

Tu foste o meu mar
Quis ser o teu sol
Teu nome quis cantar
Como canta o rouxinol

Tu foste a lua
Noite quis ser
A alma fica nua
Se a manhã não te trouxer

Subi a mais alta montanha p'ra te ver
A praia do teu corpo a amanhecer
Na areia as pegadas da minha paixão
O céu ficou mais perto da minha mão

Perdoa se peço demais
Teus olhos a mim são fatais
Perdoa se me quero dar
Quem mandou a tua luz me enfeitiçar

Tu julieta
Oh amor meu
Eu rei do teu planeta
Amar-te como amou Romeu

Se fui poeta
Mal entendido
Se em mim picou a seta
Vinda de um tal cupido

Sem ti o sabor terá outros sabores
P'ra nós Camões criou a ilha dos amores
E pos manter assim meu peito inflamado
Também p'ra nós Amália cantou o fado

Sei
Não sou o único a amar
Nem o primeiro a perder
Se nunca mais te encontrar
Fui feliz enquanto pude ser"

domingo, 19 de abril de 2009

Eu Não Sou Poeta, Não!

"Quem me dera saber
Fazer versos, rimar
Para um dia escrever
Que tu és a mulher que eu quero amar

Quem me dera fazer poesia
Inspirada na minha paixão
Inventar sofrimento, agonia,
O amor de Platão

Quem me dera chamar-te de musa
Em sonetos e coisas que tais
Uma escrita solene e confusa
Com palavras a mais

Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor(...)"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Todas As Ruas Do Amor

"Se sou tinta, tu és tela
Se sou chuva, és aguarela
Se sou sal, és branca areia
Se sou mar, és maré cheia
Se sou céu, és nuvem nele
Se sou estrela és de encantar
Se sou noite, és luz para ela
Se sou dia, és o luar

Sou a voz do coração
Numa carta aberta ao mundo
Sou o espelho d'emoção
Do teu olhar profundo
Sou um todo num instante
Corpo dado em jeito amante
Sou o tempo que não passa
Quando a saudade me abraça

Beija o mar, o vento e a lua
Sou um sol em neve nua
Em todas as ruas do amor
Serás meu e eu serei tua(...)"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

.

"(...)Vais e vens
Tudo bem
Sorris quando voltas

Pegas na mão,
Pedes perdão
Por não estares ao meu lado(...)"

terça-feira, 14 de abril de 2009

(re)encontro

O gelo está quebrado, agora falta acender a fogueira. Tens a lenha e eu tenho os fósforos. É só mais um passo. Estás disposto?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

fases.

Tenho a esperança que isto é uma nova fase e que poderá ser o começo de muitas novas coisas boas. Não tenho medo de perder nada pois isso nunca vai acontecer. A partir de agora, vamos sempre ganhar. Vamos ser sempre mais, vamos ser sempre melhor. Por muito que as coisas mudem, por muito que o tempo passe. Porque somos inevitáveis. E ainda bem. É isto que te torna tão especial, é isto que nos torna tão únicos. É isto que nos faz ser o que somos. Com orgulho, sem preconceito. E é por estas e por outras que continuo a dizer que somos imortais. E é por estas e por outras que ninguém te supera. E é por estas e por outras que vales sempre (mas sempre) a pena.

domingo, 12 de abril de 2009

Paris.

 Marcou. Estes 7 dias marcaram de uma maneira impressionante. Marcaram por terem sido diferentes. E só se tornaram diferentes porque nós também o somos. Cada um de nós é diferente e cada um de nós deu muito de si nesta viagem.
Choros, sorrisos, gargalhadas, conversas, confidências, diversão, adrenalina, fotografias, colóquios, conversas, metro, RER, 101,franceses que passam a frente no WC, bexiga do tamanho da ervilha, insultos aos franceses (que eram portugueses), Toshibas, maltesers, arrastão portugues, bungalows , sopa,crepes, restaurante turco, compras, bombinhas, sorriso matinal, “preciso de carinho”, peru, morcego, arroz, massa, douradinhos, sandes, música, cantorias, chuva, sol, Joinville-Le-Pont, comboio, transbordos, Torre Eiffel, Sacré-Coeur , Moulin Rouge, Galerias Lafayette, Ópera, Musée d’Orsay, Notre-Dame, Pompidou, Cruzeiro no rio Sena, Disneyland, tentativa de Louvre, Arco do Triunfo, Jardin du luxembourg, Versailles, prisão de ventre, 30 segundos, smell, compartimentos, matarruanos, preta, historias de terror, caramelos, polícia, amor (muito amor), amizades, laços mais fortes, criação de laços, revelações, imprevistos, azar, sorte.
Por muitas palavras que escrevesse a tentar descrever esta viagem, muitas mais ficavam por dizer. Foi incomparável e só quem sentiu na pele tudo o que lá se passou o poderá dizer.
Paris fica para a história. Foi, sem dúvida, (d)os melhores 7 dias da minha vida e isto tudo graças a vocês. O mais importante da viagem não é o que se passou lá, mas sim o que poderá e deverá mudar cá. Para isso é só preciso nós querermos. Eu, indubitavelmente quero. E tenho a certeza que todos vós também. Obrigada por esta (perfeita) viagem. Obrigada pelo que são. Obrigada pelo que cada um de vós me dá. Mais do que um grupo de pessoas, mais do que colegas, somos uma verdadeira turma. Isso ninguém nos tira. Adoro-vos.

quarta-feira, 1 de abril de 2009