quarta-feira, 18 de setembro de 2013

marcas

Hoje lembrei-me de ti e cheguei à conclusão que se fizesse uma lista com as desilusões da minha vida, o teu nome seria, com toda a certeza, a desilusão número 1. Já passaram uns 4 anos e continuo a perguntar-me o que se passou para tudo ter mudado de um momento para o outro. Às vezes gostava de estar contigo só para poder esclarecer todas as pequenas dúvidas e incertezas que assombram os meus pensamentos. Às vezes gostava de te ligar só para dizer Olá e perguntar-te como estás. Sabes, tenho mesmo pena que uma amizade como a nossa tenha acabado sem razão de ser. Vais ficar sempre marcado no meu coração, para o bem e para o mal, mas vais. Disso, não tenhas a menor dúvida. Foste especial e o que é especial inevitavelmente marca.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Not Yet

Mais um ano letivo a começar e com ele as preocupações, o desespero , as grandes expectativas, as desilusões, os trabalhos e os exames. No entanto, este não será um ano como todos os outros. Não. Muito longe disso. Este devia ser o ano em que eu seria oficialmente Mestre Engenheira. Este devia ser o culminar do esforço e dedicação de 5 anos na faculdade a lutar por aquilo que quero. Mas não. E vai doer. Vai doer ver as pessoas que iniciaram esta etapa comigo, a terminá-la e eu a não poder estar ao lado delas a partilhar aquele orgulho e aquela felicidade. Vai doer, sim. Aliás, já dói e ainda agora começa o ano. Dói saber o quão estúpida fui no primeiro ano ao deixar as cadeiras para trás e só ver Praxe à frente. Dói saber que não chegou um ano de estupidez e que o segundo ano foi sensivelmente igual. E dói especialmente porque tenho perfeita noção que tinha (e tenho) todas as capacidades para fazer o curso em 5 anos e com uma boa média. Mas não. Preferi "passear os livros" e agora tenho que ficar mais 1 ano do que o que devia naquela faculdade, presa naquelas malditas salas, rodeada de pessoas que me consideram um burra por estar um ano para trás. Vai ser difícil. Vai ser muito difícil engolir isto durante estes 2 anos que ainda me faltam. Vai ser difícil, no final deste ano letivo que se avizinha, ver os outros a seguir com as suas vidas fora da faculdade, com o curso acabado e eu ainda com mais um ano, um maldito ano, pela frente.
Acima de tudo, durante este ano que se avizinha, vai ser difícil cair na realidade que, no fim, ainda não serei eu a ter a cartola na cabeça e a bengala na mão. 

domingo, 14 de outubro de 2012

ty, my love!

É fácil ser-se feliz quando temos a pessoa certa ao nosso lado. É fácil falar de Amor, quando sabemos perfeitamente o que é senti-lo. É muito fácil acordar com um sorriso nos lábios todos os dias, quando temos a certeza que temos todas as razões para sorrir.  E, acreditem ou não, a melhor coisa do mundo é amar e ser amado.

Obrigada por tudo, meu fofi :)
És perfeito <3

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

One.

Há um ano atrás. Há um ano atrás estava muita coisa a mudar na minha vida. Há um ano atrás aprendi o que era a verdadeira felicidade e nunca mais (repito, nunca mais) quero desaprender. Fazes-me mesmo muito feliz e fazes com que sinta que te amo cada vez mais e mais. A cada dia que passa o teu sorriso se torna mais bonito. A cada abraço, a cada beijo, a cada olhar consigo descobrir mais uma qualidade, mais uma razão para gostar tanto de ti. És o meu porto de abrigo, és o meu melhor amigo e o melhor namorado do mundo. És a peça que faltava para que o meu puzzle ficasse completo e contigo sinto-me melhor que nunca. Obrigado por me fazeres sentir tão especial quando na verdade não o sou. Obrigado por me teres mostrado o verdadeiro sentido da palavra "Amor". E, acima de tudo, obrigada por fazeres de mim a mulher mais feliz do mundo, dia após dia, hora após hora. 

Amo-te, meu amor.
Sempre tua <3


PS: este texto vem com uma semana de atraso mas o que conta é a intenção (a)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Jealousy.

Ter ciúmes é das sensações mais irritantes do mundo porque muitas das vezes não se consegue justificar o porquê deles existirem. Não existem por uma razão lógica mas, por outro lado, não existem por nenhuma razão. Dizem que quem não tem ciúme não ama. Dizem. Dizem muita coisa. Mas sendo assim ou não, a verdade é que eles existem, são reais e a maior parte das vezes dão-nos cabo da paciência. Levam-nos ao limite. Por vezes fazem com que façamos de uma mínima coisa, sem qualquer importância, uma enorme dor de cabeça para ambas as partes. São chatos. É isso! Os ciúmes são chatos. Chatos e irritantes! E mesquinhos! E egoístas! Sim, quem tem ciúmes torna-se demasiado egoísta. Contra mim falo. E chatos! Os ciúmes são chatos! Já tinha dito chatos? Aborrecidos. Era um daqueles sentimentos que eu conseguia abdicar perfeitamente e continuar feliz. Aliás, provavelmente ainda seria mais.Mas, com muita pena minha, tenho que viver demasiadamente perto deles. Ai, os ciúmes.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

e é isto.

Que a vida não é justa, já toda a gente sabe. Agora daí até eu me contentar com isso vai um passo muito grande. Não me contento. Não me contento que haja tanta fome em África e que exista tanta gente a comer que nem umas lontras. Não me contento que exista gente sem dinheiro para comprar uma peça de roupa e outros que têm quartos só para guardar a sua roupa toda. Não me contento com estas grandes injustiças. E, mais recentemente, não me contento em saber que existem pessoas que davam tudo para estar a tirar um curso superior e anda na faculdade gentinha medíocre que só quer fazer o curso por fazer e ficar com o diploma guardado em casa. Essas tais pessoas, são aquelas que depois de acabarem o curso se vão andar a vangloriar que são muito inteligentes porque tiraram um curso superior, que lhes custou muitas horas de sono, muitos dias de praia, muitos neurónios queimados mas que na realidade não fez a ponta de um chaveiro para o merecer.

Hoje, tive exame de uma cadeira que se chama Teoria do Controlo (ou, abreviando, TCON) em que a avaliação consiste num teste de 10 escolhas múltiplas que vale 30% da nota final e um exame de 20 escolhas múltiplas, que vale os 70%  restantes. O que acontece nesta cadeira é extremamente revoltante. Existe gente  que nem sequer pegou nos livros o semestre todo, que nem sequer sabem fazer uma função de transferência, arriscaria a dizer que nem sequer sabe o que isso é mas chegam ao fim do exame todos satisfeitos porque vão passar com 15/16. Porquê? Porque se fizeram de amigos dos melhores alunos do curso e copiaram por eles. Isto revolta-me. Revolta-me porque já tive 4 exames desde semana passada e dei o meu melhor para todos eles. Custou-me horas de sono? Sim, custou. Tive que trabalhar muito e dedicar-me? Sim. Mas tudo o que vier a conseguir é por mérito próprio e, para mim, não existe maior satisfação do que olhar para uma pauta, ver o meu nome e ver que passei com boa nota (com mérito pessoal). Isso não vai acontecer a TCON. Se passar é muito à rasquinha e com "nota de engenheiro" (10) enquanto que gente que nem tentou passa com 16(ou mais)Estes, o que fazem a TCON, fazem a todas as cadeiras que conseguirem. E são estes que vão acabar o curso ao mesmo tempo que eu e ainda são capazes de me tirar o emprego porque depois têm cunhas e conseguem tudo de mão beijada. Metem-me nojo.

Esta gente nunca vai saber o quanto a vida custa e nunca vão dar o devido valor aquilo que têm porque não tiveram que se esforçar para o conseguirem.

No fundo, não tenho nojo deles: tenho pena.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

a sensação (reprimida) de amar.


"Uma vez sentei-me contigo num banco de jardim e o mundo fechou-se. Deixou de se fazer ouvir e até de se fazer ver. Lembro-me que, muito de vez em quando, uma leve brisa fazia mexer as folhas das árvores, que nesse movimento agitavam a já fraca luz do Sol. Era o vento a segredar-me que ainda havia vida para além de nós. E eu sorria-lhe a pensar que não.
Talvez tenha sido a primeira vez que me senti apaixonado por ti, porque foi de certeza a primeira que o meu corpo começou a desobedecer à vontade de abraçar alguém. Eu queria abraçar-te mesmo, mas o meu braço nunca me obedeceu. Com a vida, aprendi que é assim que o Amor se faz notar, com o corpo a estancar de forma violenta toda a vontade de quem Ama."


O corpo, esse traiçoeiro que nos reprime o que o coração quer mostrar e o que vai para além do nosso pensamento. Faz-nos abrandar, faz-nos pensar outra e outra e outra vez no que é melhor a fazer e, no fim de contas, faz com que a tomemos a decisão que menos nos agrada. Por vezes, os papéis deviam inverter-se e o coração devia comandar o corpo. Talvez assim as pessoas fossem mais verdadeiras e amassem mais. Há muita gente com falta de amor . Tanto para dar como para receber. há falta de romance, de paixões, de borboletas na barriga. E se o há, a culpa é do vosso corpo, que não se deixa guiar pelo coração. Não sejam amarrados por ele. Libertem-se! Mostrem todo o amor que têm para dar e não deixem que meia dúzia de ossos e um bocado de carne vos prive do sentimento mais bonito que há. Amem e deixem-se ser amados. E assim aproveitam o melhor da vida: o Amor.

sábado, 7 de abril de 2012

carrossel 8.

A vida, volto a dizer, é uma autêntica viagem de carrossel. Por vezes dá uma volta tão grande e tão repentina que nem sequer nos apercebemos do que realmente aconteceu e nem conseguimos aproveitá-la. Outras vezes, a volta é tão demorada e tão exageradamente aborrecida que desejamos que acabe no segundo seguinte. É um sobe e desce de emoções e sentimentos que avassalam o nosso coração e o fazem acelerar o latejo. É uma viagem sem fim marcado e sem retorno mas que, quando bem aproveitada, vale a pena. 

A vida é uma viagem de carrossel. Aproveita-a bem, nunca sabes quando é que estás a dar a última volta.
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domingo, 5 de fevereiro de 2012

happiness

Abro muitas vezes a caixa de texto do blog e fico a olhar para ela. Não sei o que dizer, não sei o que escrever. Não há mais nada que possa dizer. Não há nada que queira dizer nos últimos meses que já não o tenha dito aqui. Estou feliz. Muito feliz. Como nunca estive. E a felicidade não se escreve nem se descreve. A felicidade não se mede por palavras, por muitas e bonitas que sejam. A felicidade não se mede. Sente-se com sorrisos, com abraços, com olhares, com cumplicidades. Com Amor.
Por isso mesmo é que não escrevo: porque estou feliz. Muito feliz. Mesmo muito feliz.

sábado, 7 de janeiro de 2012

(=

Nunca tenhas dúvidas de que és o melhor. Nunca mais te atrevas a dizer que não me fazes feliz e que só fazes porcaria. É a maior mentira de todos os tempos. És a melhor pessoa que conheço e fazes-me sentir a mulher mais sortuda à face da terra. Adoro a maneira como me consegues fazer sorrir e como melhoras o meu dia-a-dia. Um simples olhar, um simples sorriso....um simples gesto teu é suficiente para que o meu dia se ilumine. És o meu príncipe e nem sequer precisaste de ter chegado num cavalo branco. Continua aqui, juntinho a mim, a dar-me muitos beijinhos, muitos abraços e a fazer-me sentir muito orgulhosa de tudo o que somos. "Amo-te" não é suficiente para descrever o quanto gosto de ti.

Fica comigo para sempre, meu amor.