domingo, 2 de janeiro de 2011

Devaneios Irreais #1

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Mata-me. Mata-me agora mesmo. Sem dó nem piedade. Para quê continuar sem ti? Mataste a minha alma mas... E o corpo? Não pensaste que o deixarias à deriva (qual navio perdido no alto mar...) ?
Claro que não pensaste. Nunca pensas em ninguém. Só em ti. Sempre te chamei egocêntrico. Sempre me chamaste carente. A nossa grande diferença? A minha carência transformou-se em amor. O teu egocentrismo transformou-te num cabrão. És cabrão, sim. Escusas de olhar assim para mim. Sabes que sempre fui sincera.É a minha única qualidade, como dizias.
Mata-me!
Mata-me, anda lá!
Estás à espera do quê? MATA-ME!
Faz-te Homem pela primeira vez na vida!
MATA-ME!
Eu sabia que não eras capaz. És um cobarde.

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